Violência obstétrica: ativismo nas redes sociais/Obstetrical violence: activism on social networking
DOI:
https://doi.org/10.4322/0104-4931.ctoAO0622Palavras-chave:
Rede Social, Parto Humanizado, Violência ObstétricaResumo
Discute-se o parto normal na contemporaneidade e apresentam-se os três modelos de assistência obstétrica, a partir de categorização proposta pela antropóloga norte-americana Davis-Floyd, apontando-se as consequências do modelo tecnocrático que se tornou hegemônico nas sociedades contemporâneas e que naturalizou a violência obstétrica. Contextualiza-se a problemática à realidade brasileira, evidenciando-se, a partir da análise do blog Cientista que virou mãe, o movimento que se articula entre mulheres brasileiras nas redes sociais com o intuito de defender e dar visibilidade a iniciativas de parto natural e humanizado, atuando contra a violência obstétrica. Conclui-se que as ferramentas da internet têm permitido uma mobilização inédita em prol do respeito aos direitos reprodutivos das mulheres no Brasil, tornando tais canais em vias alternativas de comunicação e informação para alcançar formas mais democráticas de organização social. Além de esnaturalizar a violência obstétrica, as blogueiras também lançam ações que buscam pavimentar o caminho para a assistência humanizada e para as iniciativas de parto domiciliar planejado.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2015 Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.