Preferência visual cromática em recém-nascidos a termo/ Chromatic visual preference in full-term newborns
DOI:
https://doi.org/10.4322/2526-8910.ctoAO1774Palavras-chave:
Recém-nascidos, Percepção Visual, Visão de Cores, Terapia OcupacionalResumo
Introdução: Evidências têm apontado que a preferência visual por cores em crianças com desenvolvimento atípico pode ser diferente, quando comparada à criança sem alterações do desenvolvimento. Embora esse dado representa um importante mediador sobre a trajetória do desenvolvimento, nenhum estudo caracterizou este perfil em recém-nascidos (RN). Objetivo: Caracterizar a preferência visual por cores em RN termo nas primeiras horas de vida. Método: Estudo transversal com 46 RN posicionados no colo das mães. Para a avaliação da preferência visual por cores foram apresentados seis cartões, sendo metade branca e a outra metade na cor cromática. A prevalência entre as cores foi testada pelo teste Qui-quadrado e considerou-se o nível de significância de 5%. Resultados: 75% dos RN preferiram a cor azul (p=0,001) e apesar da frequência do olhar entre a cor verde e branca ser maior para a cor cromática, não foi detectado preferência entre esta análise (p=0,23). Os únicos cartões que as frequências foram maiores para a o branco foram os cartões com cores amarela e laranja e, ainda assim, não há preferência entre elas (p=0,05 e p=0,37, respectivamente). Conclusão: Foi possível conhecer a preferência cromática pelo azul em RN já nas primeiras horas de vida. Considerando que os problemas detectados e ganhos visuais que acontecem ainda no período neonatal irão interferir no desenvolvimento para a vida adulta, sugere-se que uma avaliação da preferência visual por cores possa ser incorporada na rotina do terapeuta ocupacional da Unidade Neonatal, mesmo quando o público alvo for um RN com poucas horas de vida.
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