“Eles me expulsaram da minha casa, comecei a trabalhar na rua”: interseccionalidade e apartheid ocupacional no trabalho sexual. Um estudo de caso
DOI:
https://doi.org/10.1590/2526-8910.ctoAO263534413Palavras-chave:
Identidade de Gênero, Pessoas Transgênero, Interseccionalidade, Terapia Ocupacional, Trabalho SexualResumo
Introdução: As mulheres que se envolvem em trabalho sexual têm sido uma comunidade estigmatizada, marginalizada e socialmente alienada. Particularmente no caso das mulheres trans, há o enfrentamento de maiores porcentagens de violência. Objetivo: Analisar a história de vida de uma mulher trans que atua no trabalho sexual, a partir de uma análise interseccional e ocupacional Método: Utilizou-se um estudo qualitativo baseado na técnica de pesquisa História de Vida, considerando elementos da entrevista narrativa ocupacional. Resultados: A partir de sua história, podemos perceber que há elementos que se cruzaram ao longo de sua vida, como os domínios: estrutural, disciplinar, hegemônico e interpessoal. E que suas escolhas ocupacionais foram fortemente influenciadas por seu contexto dentro de um apartheid ocupacional, buscando gerar espaços de resistência e agenciamento diante de diferentes adversidades. Conclusões: Essas situações tornam suas condições de vida precárias e alertam para as influências de sistemas econômicos, políticos, heteronormativos, entre outros, na determinação da vida das pessoas.
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