Sintomas musculoesqueléticos persistentes na Síndrome Pós-COVID-19 Aguda: uma revisão integrativa
DOI:
https://doi.org/10.1590/2526-8910.ctoAR392938041Palavras-chave:
Sistema Musculoesquelético, Coronavirus, SARS-CoV, RevisãoResumo
Introdução: Estudos têm demonstrado o envolvimento progressivo de sintomas musculoesquelético nas sequelas pós-COVID-19, principalmente no que se refere à fadiga e à fraqueza muscular. Objetivo: identificar na literatura os sintomas musculoesqueléticos como sequelas pós-infecção por SARS-Cov-2, bem como investigar a relação dessas variáveis. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura produzida nos últimos quatro anos, indexadas nas bases de dados PubMed, Web of Science, ScienceDirect e Scielo. A revisão foi baseada nas diretrizes do PRISMA. Resultados: Dos 528 registros encontrados, 11 foram incluídos. Os artigos concluíram que os sobreviventes da COVID-19 podem apresentar sintomas musculoesqueléticos após a recuperação, acarretando prejuízos ao longo do tempo. Os sintomas mais citados foram: fadiga, mialgia, fraqueza muscular, fragilidade, dor musculoesquelética geral, lombalgia, artralgia, perda muscular e diminuição da força. A persistência dos sintomas após a infecção pelo vírus da síndrome respiratória aguda grave – coronavírus 2 (SARS-CoV2) pode estar relacionada a uma resposta imunológica desregulada, resultando na produção excessiva de citocinas pró-inflamatórias. Conclusão: As publicações ainda são incipientes, principalmente no contexto brasileiro, necessitando de mais estudos para relacionar e explicar o motivo do SARSCoV-2 deixar sequelas a longo prazo no sistema musculoesquelético. É necessário um olhar holístico da equipe multiprofissional ao atender pacientes com COVID longa.
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