Interrupção ocupacional na infância durante a pandemia: reflexões sobre o retorno à presencialidade
DOI:
https://doi.org/10.1590/2526-8910.ctoARF401639163Palavras-chave:
Confinamento Controlado, Desenvolvimento Infantil, Participação Social, FamíliaResumo
O isolamento provocado pela pandemia de COVID-19 causou grandes mudanças na vida cotidiana de crianças devido ao distanciamento social e à sobrecarga de seus cuidadores. Este evento é identificado como uma interrupção ocupacional nos padrões e papéis ocupacionais das crianças e de suas famílias. Este ensaio reflexivo tem como objetivo analisar as consequências do isolamento durante o período da pandemia no desenvolvimento socioemocional e na participação de crianças ao retornarem à presencialidade. Entre as principais reflexões que emergem estão o estresse gerado no contexto familiar, as mudanças nas rotinas e as consequências nos âmbitos social, emocional e sensorial. Com o retorno à presencialidade, as crianças voltam a ambientes menos controlados em termos de estímulos, às exigências acadêmicas e às rotinas das quais estavam desacostumadas, o que afeta significativamente a interação social. Enfatiza-se o papel da terapia ocupacional para enfrentar os desafios no desenvolvimento infantil após uma interrupção ocupacional.
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