Capacidade funcional e práticas de autocuidado de idosos usuários da atenção primária à saúde e sua associação com indicadores de vulnerabilidade social

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.1590/2526-%208910.ctoAO277936192

Palabras clave:

Autocuidado, Idoso/Função, Atenção Primária à Saúde, Atividades Cotidianas, Vulnerabilidade Social

Resumen

Introdução: As políticas públicas para idosos incentivam intervenções que visam preservar ou melhorar sua capacidade funcional e a autonomia. Algumas dessas políticas enfatizam as práticas de autocuidado e o fortalecimento das atividades diárias, especialmente na atenção primária à saúde. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar a capacidade funcional e as práticas de autocuidado de idosos usuários da atenção primária no Brasil e sua associação com indicadores de vulnerabilidade social. Método: Estudo quantitativo, transversal, descritivo e analítico conduzido com 128 idosos. Resultados: Os resultados mostraram que ser homem, fragilizado, com diabetes e depressão aumenta a probabilidade de ter dificuldades nas atividades básicas. Eles também mostraram que ser mulher, com idade superior a 80 anos, fragilidade, má autopercepção de saúde, condições crônicas, anemia, artrose e depressão influenciam os resultados funcionais nas atividades instrumentais. Conclusão: A caracterização dos idosos quanto aos dados sociodemográficos, autopercepção de saúde, condições crônicas, nível de fragilidade e sua relação com a capacidade funcional e o autocuidado é inédita e relevante, dada a escassez de estudos científicos que avaliem esses aspectos como práticas compensatórias para dificuldades funcionais, bem como os fatores associados, especialmente em idosos residentes em áreas com indicadores de vulnerabilidade.

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Publicado

2024-08-08

Cómo citar

Semprebom, P. T. F. e ., Batista, M. P. P., & Almeida, M. H. M. de. (2024). Capacidade funcional e práticas de autocuidado de idosos usuários da atenção primária à saúde e sua associação com indicadores de vulnerabilidade social. Cuadernos Brasilenos De Terapia Ocupacional, 32, e3619. https://doi.org/10.1590/2526- 8910.ctoAO277936192

Número

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Artículo original