Intervenções da terapia ocupacional em pessoas pós-primeiras crises psicóticas no contexto brasileiro
DOI:
https://doi.org/10.1590/2526-8910.ctoAO395538381Palabras clave:
Terapia Ocupacional, Transtornos Psicóticos, Saúde MentalResumen
Introdução: A elevada prevalência de transtornos mentais e crises psicóticas na atualidade é um foco de preocupação social. Considerando os diversos impactos sociais, ocupacionais e cognitivos associados à primeira crise psicótica, destaca-se o papel de terapeutas ocupacionais no tratamento de indivíduos acometidos por esta, uma vez que esses profissionais atuam com a promoção da saúde e bem-estar por meio da participação em atividades e ocupações significativas. Objetivo: Identificar e destacar as abordagens e tipos de atividades utilizadas por terapeutas ocupacionais, os prejuízos enfrentados pela população e os desafios mapeados no atendimento a pessoas pósprimeiras crises psicóticas no Brasil. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa descritiva e exploratória, na qual foi realizada uma coleta de dados por meio de formulário on-line com 16 perguntas sobre a formação e atuação de terapeutas ocupacionais com pessoas após sua primeira crise psicótica. Participaram nove terapeutas ocupacionais. Resultados: 66% dos participantes trabalham atualmente com essa população, e o uso da Reabilitação Psicossocial foi prevalente na intervenção dos terapeutas ocupacionais participantes. Os principais desafios apontados foram o estigma, a fragilidade nas políticas públicas e as dificuldades para reinserção social dessas pessoas. Conclusão: A atuação desses profissionais reflete o contexto histórico da terapia ocupacional na saúde mental do Brasil, principalmente no que diz respeito à ênfase na Reabilitação Psicossocial e no trabalho em Centros de Atenção Psicossocial, explorando as práticas e os desafios da terapia ocupacional no país.
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