Parentalidade inclusiva e terapia ocupacional: experiências e desafios desde o Sul
DOI:
https://doi.org/10.1590/2526-8910.ctoRE411240363Palavras-chave:
Pessoas com Deficiências, Parentalidade, Direitos Humanos, Acessibilidade Física, Terapia Ocupacional, CapacitismoResumo
Este relato de experiência analisa os desafios e oportunidades enfrentados por mulheres com deficiência em região de Magalhães, Chile, ao exercerem sua parentalidade, com base na sistematização de dois casos acompanhados por uma Organização Não Governamental (ONG) REPRODIS. Entre os principais obstáculos estão o capacitismo, as barreiras atitudinais e a falta de acessibilidade nos sistemas judiciais e de saúde, que limitam seus direitos e perpetuam a discriminação estrutural. A partir de uma abordagem qualitativa e feminista situada, exploram-se as vivências de mulheres que, apesar dessas adversidades, lutam por sua autonomia e pelo pleno exercício de sua maternidade. A terapia ocupacional desempenha um papel fundamental nesse processo, oferecendo intervenções que fortalecem as habilidades parentais, estruturam rotinas diárias e promovem a autodeterminação. Os resultados enfatizam a urgência de políticas inclusivas que eliminem barreiras e promovam ambientes acessíveis. Além disso, destacam o apoio comunitário e profissional como elementos essenciais para garantir a participação ativa e efetiva dessas mulheres na criação de seus filhos.
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